Por Ana Cristina
Em nosso dia a dia não é difícil encontrar pessoas que optem por processos de mudança de forma capilar, seja por comodidade ao manusear este cabelo ou por modismo. Com isso, o serviço de alisamento é um dos mais procurados e rentáveis no salão de beleza. Apos o procedimento é comum alertar ao cliente que sua volta ao salão para realizar uma nova transformação é depois de 3 meses, que é quando se tem uma área suficiente para trabalhar sem comprometer a saúde do couro cabeludo e da parte já transformada.
Sempre que uma cliente retorna ao nosso salão para fazer um retoque de raiz, devemos sempre prestar atenção na área de transição. Para realizar novamente o procedimento preservando a saúde dos fios.
Neste momento encontramos 2 tipos de textura na fibra capilar:
- Região natural;
- Região processada quimicamente..
A região natural da haste capilar possui toda resistência do córtex preservada, estando apta a passar pelo procedimento químico. Já a estrutura do comprimento logo abaixo da parte natural, que foi processada anteriormente, apresenta uma serie de modificações estruturais que comprometem sua resistência, impossibilitando essa área do comprimento do cabelo a suportar o procedimento químico.
Para evitar intercorrências negativas em seu protocolo durante a modificação química escolha a técnica adequada para fazer a aplicação, e sempre utilize cosmético que realize uma proteção da área que já foi processada, conferindo mais segurança ao procedimento.
Dicas de ativos para ajudar a diminuir o impacto da ação da química
-
- Queratina: Aumenta a resistência do córtex.
- Polímero: Acomoda-se sobre as cutículas criando um filme protetor e assim diminuí o impacto da química.
- 18- MEA: Um ácido graxo importantíssimo para nossa fibra capilar, principal componente do nosso CMC ( cimento intercelular – confere mais de 30% da resistência da fibra).
Todos esses ativos não só ajudam na proteção da área de transição, como também é um ótimo tratamento pós química.