Argiloterapia aplicada a terapia capilar

Por Rebeca Rocha

E vamos falar um pouco sobre a argiloterapia aplicada a terapia capilar!   

Argiloterapia ou geoterapia ?!
Usada desde os primórdios como fonte de beleza e bem-estar.
São conhecidas como fonte para o enriquecimento da pele com reposição de minerais e hidratação.

  •  100% natural
  •  Grande capacidade de absorver toxinas.

Por essas duas características a cada dia ela ganha mais força nas práticas da terapia capilar.

Muito empregada como recurso para controle de oleosidade e renovação da camada córnea do couro cabeludo.

Mas alguns pontos tem que ser levados em consideração na escolha de uma argila, entre eles vamos citar:

  • Para uma argila ter uma qualidade alta é necessário que ela seja extraída de regiões de mineralização isoladas do contato humano.

(para evitar contaminação de resíduos e poluentes).

  • Devem ser puras (sem adição de corantes).
  • Outro ponto muito importante É que essa argila seja retirada de regiões profundas, diminuindo assim o contato com materiais da superfície gerados da atividade de animais e humanos.
  • Essa argila também tem que ser esterilizada por um processo chamado de radiação, eliminando assim microorganismos que possam acarretar em infecções ao nosso organismo.

Após serem avaliados esses fatores vamos a escolha da argila ideal para cada procedimento:

  • São grãos de terra com propriedades específicas de acordo com seus minerais.
  • O tamanho dos grãos da argila influencia diretamente na sua ação, argilas com granulometria baixa entre:

– 5 até 35 mm são muito indicadas para tratamento calmante, relaxante, hidratante, tonificantes, oleosidade, anti-aging, para absorver toxinas e resíduos de produtos químicos.

– 100 até 225 mm são indicadas para esfoliação e renovação celular.

Hidratação pela argila

Argila é um veículo para água através do seus grãos.
Quanto menor a granulometria da argila mais grãos por cm2.
Quanto mais grãos mais água será entregue.
Quanto menor o grão mais água será entregue.

  • Argila branca

Argila branca é aplicável em vários tipos de terapias faciais, corporais e sobretudo na terapia capilar.

Ela consegue promover um controle da oleosidade sem desidratar a pele, pois seu poder de adstringência é suave.

Dentre os seus oligoelementos encontramos alumínio, enxofre e principalmente a sílica (muito importante na Constituição natural de elementos fundamentais no nosso corpo como o colágeno e a estrutura da haste capilar).

  • Argila verde

Combate inchaços e promove um efeito desintoxicante por em sua composição possuir uma grande quantidade de um mineral chamado Montmorilonita.

Muito indicada para controle de oleosidade da peles lipídicas e acneicas por seu potencial ser cativo.

  • Argila negra

Considerada argila mais nobre, pois é raramente encontrada.

Possui uma característica extremamente revitalizante por seu grande potencial antioxidante.

Confere uma efeito a pele acetinado e tem um potencial anti-inflamatório e favorece o crescimento e fortalecimento da pele e dos cabelos.

No geral todas as argilas tem um potencial de renovação da camada córnea.

Entendendo todas essas propriedades é indiscutível que elas sejam tão importantes em nossos protocolos.

Espero ter ajudado!
Em breve com mais temas como esse.

Importância de proteger a área de transição no procedimento químico capilar

Por Ana Cristina

Em nosso dia a dia não é difícil encontrar pessoas que optem por processos de mudança de forma capilar, seja por comodidade ao manusear este cabelo ou por modismo.  Com isso, o serviço de alisamento é um dos mais procurados e rentáveis no salão de beleza. Apos o procedimento é comum alertar ao cliente que sua volta ao salão para realizar uma nova transformação é depois de 3 meses, que é quando se tem uma área suficiente para trabalhar sem comprometer a saúde do couro cabeludo e da parte já transformada.

Sempre que uma cliente retorna ao nosso salão para fazer um retoque de raiz, devemos sempre prestar atenção na área de transição. Para realizar novamente o procedimento preservando a saúde dos fios.

Neste momento encontramos 2 tipos de textura na fibra capilar:

  • Região natural;
  • Região processada quimicamente..

A região natural da haste capilar possui toda resistência do córtex preservada, estando apta a passar pelo procedimento químico. Já a estrutura do comprimento logo abaixo da parte natural, que foi processada anteriormente, apresenta uma serie de modificações estruturais que comprometem sua resistência, impossibilitando essa área do comprimento do cabelo a suportar o procedimento químico.

Para evitar intercorrências negativas em seu protocolo durante a modificação química escolha a técnica adequada para fazer a aplicação, e sempre utilize cosmético que realize uma proteção da área que já foi processada, conferindo mais segurança ao procedimento.

Dicas de ativos para ajudar a diminuir o impacto da ação da química

    • Queratina: Aumenta a resistência do córtex.
    • Polímero: Acomoda-se sobre as cutículas criando um filme protetor e assim diminuí o impacto da química.
    • 18- MEA: Um ácido graxo importantíssimo para nossa fibra capilar, principal componente do nosso CMC ( cimento intercelular – confere mais de 30% da resistência da fibra).

Todos esses ativos não só ajudam na proteção da área de transição, como também é um ótimo tratamento pós química.